21 de jan. de 2013


Mudanças à vista na EJA do estado do Espírito Santo. O documento com as novas orientações, construído coletivamente, aguarda parecer do CEE podendo ser colocado em prática ainda no segundo semestre deste ano ou ínicio de 2014. 
Imagem coletada na internet

20 de jan. de 2013


Retomando as postagens... Saudades desse mundo dos blogs educativos... Gostei da entrevista, por isso compartilho...
O mundo que lê


Historiador francês afirma que alfabetização crescente e maior disponibilidade de textos na era digital aumentaram o interesse pela leitura


Carmen Guerreiro

A humanidade nunca leu tanto quanto hoje. Por um lado, a era digital faz com que os textos estejam mais disseminados. De outro, a população mundial é cada vez mais alfabetizada. Nesse cenário, descrito pelo historiador francês Roger Chartier, é papel da escola ensinar aos jovens que existem diferentes formas de ler para diferentes necessidades. E, se as salas de aula devem incorporar a presença de computadores, internet e tablets como ferramentas, também é fundamental que os professores continuem a trabalhar a leitura de livros clássicos. "Não porque eles são 'clássicos', mas porque, com outros, mas talvez melhor do que outros textos, ajudam a pensar sobre o mundo, natural ou social, a compreender as relações com os outros, a fazer as perguntas essenciais da existência e a desenvolver uma crítica às instituições, às informações, às autoridades", defende Chartier. Profundamente respeitado e estudado no Brasil e no mundo, Chartier é professor da Universidade da Pensilvânia e do Collège de France, diretor de estudos da École des Hautes Études en Sciences Sociales (Ehess), uma das mais importantes faculdades de história do mundo, e é considerado atualmente um dos principais pensadores no que se refere à história do livro e dos hábitos sociais de leitura. Em entrevista à repórter Carmen Guerreiro, o historiador francês fala sobre a importância das diferentes plataformas digitais para a leitura no mundo de hoje, e também frisa sua tese de que o texto muda de acordo com o meio no qual foi publicado - porque mudam também a formatação, a maneira de folhear ou fazer referências, a atenção que se exige. Além disso, o texto está sujeito ao próprio contexto de quem o lê. Para ele, classe social, idade, sexo, religião e outras características são fundamentais para determinar que tipo de leitura uma pessoa fará de um texto. Chartier lembra, no entanto, que na escola a leitura não pode ser reduzida a "exigências utilitárias". "Os livros devem também fazer sonhar, divertir, permitir a reflexão, desenvolver o espírito crítico", afirma.

O senhor defende que a leitura é muito pessoal e que seu significado depende do formato em que ela se apresenta e da interpretação que se dá ao texto. O que isso significa? Toda leitura é um encontro entre um texto e um leitor. Mas, por um lado, o texto lido está sempre em um meio físico de escrita (um livro, uma revista, uma tela), o que contribui para o seu significado. Neste sentido, podemos dizer que formas materiais de escrita afetam o significado dos textos. Esta é a forma do objeto escrito, do formato do livro, do layout, da presença ou não da imagem, etc. Por outro lado, a liberdade de interpretação de cada leitor depende das habilidades, hábitos, normas e práticas de leitura que ele ou ela compartilha com outros leitores que pertencem à mesma "comunidade de leitura", definida por classe social, idade, sexo, religião, etc. A partir daí, surge a ideia de que um texto se transforma. Mesmo que ele não mude em sua literalidade, ao mudar de formas materiais e ao mudar seus leitores - ou leituras.

Como isso funciona na escola, em que se cobra a aquisição do mesmo conhecimento de todos os alunos?Aplicada à classe, esta perspectiva deve levar à compreensão de como a materialidade dos textos lidos (no livro, na sala de aula ou na tela do computador) ajuda a indicar o seu status, seu uso, seu significado. E também para compreender o que se espera dessa leitura particular que é a leitura na escola, diferente em suas exigências e seus ensinamentos de outras leituras, feitas em casa ou em um espaço público.

O senhor defende que a revolução do livro eletrônico é talvez mais importante do que a descoberta de Gutenberg. Por quê?Johannes Gutenberg inventou uma nova técnica para a reprodução de texto, acrescentando ou substituindo a imprensa para a cópia do manuscrito. Mas o livro antes ou depois de Gutenberg manteve suas mesmas estruturas fundamentais: as folhas dobradas, contidas em uma encadernação ou capa, e que distribui o texto em folhas e páginas. Este tipo de livro, que nomeamos códex (ou códice), estabeleceu-se no Ocidente entre os séculos 2 e 4 d.C., quando substituiu os rolos, que foram os livros dos gregos e romanos. Com o códice permitiu-se fazer ações antes impossíveis, como escrever lendo, fazer a paginação, um índice definido, folhear um livro, comparar facilmente diferentes passagens. Mas esta primeira revolução do livro não alterou a técnica de reprodução do texto, ainda atribuída somente à cópia do manuscrito. A revolução do e-book é uma revolução técnica (como a invenção da imprensa), uma revolução da plataforma da escrita (como a invenção do códex) e uma revolução na leitura, que desafia as categorias e práticas que definem a relação com a escrita desde o século 18.

Diz-se que os jovens de hoje são desinteressados pela leitura.  Como a escola pode reverter esse quadro, levando em conta que precisa trabalhar os "clássicos" da literatura?É seguro dizer que o diagnóstico que afirma a rejeição da leitura entre os jovens deve ser corrigido, tanto pelo sucesso de certas obras ou séries como pelo fato de que telas de computador são telas de texto. A humanidade nunca leu tanto quanto agora. Porque os textos estão em toda parte, porque a alfabetização se tornou necessária devido ao comércio e à administração, porque o mundo digital é basicamente um mundo por escrito. A questão é, portanto, a das práticas que não são mais da tradição literária ou de ensino. Daí o papel da escola. Ela deve ensinar as habilidades necessárias para nossos futuros cidadãos ou consumidores que serão confrontados com a escrita. Deve mostrar que existem diferentes maneiras de ler para diferentes necessidades. Também deve organizar a ordem dos discursos e, assim, manter o lugar dos "clássicos", não porque eles são "clássicos", mas porque, com outros, mas talvez melhor do que outros textos, ajudam a pensar sobre o mundo, natural ou social, a compreender as relações com os outros, a fazer as perguntas essenciais da existência e a desenvolver uma crítica às instituições, às informações, às autoridades.

A forma de dar aula vai mudar por conta das mudanças às quais os livros foram submetidos com o advento da plataforma eletrônica?Não sei. O que eu sei é que as escolas devem ensinar todas as formas da cultura escrita (manuscrita, impressa, eletrônica), conscientizar os alunos de suas diferenças, e os acostumar a usar uma ou outra forma de escrever, para navegar no mundo dos textos como se faz em uma floresta. Sei também que os objetos eletrônicos inventados todos os dias representam um avanço técnico, mas também são mercadorias, que têm um custo abusivo para muitos e que geram lucros (nem sempre justificáveis por sua utilidade). É também uma lição que as escolas devem ensinar em uma crítica sobre a sociedade de consumo. Mas, é claro, um dos deveres das políticas públicas é tornar essas novas oportunidades acessíveis e familiares. Uma última coisa: nas palavras de Emilia Ferreiro, a presença de computadores ou de tablets em sala de aula não resolve por si só os problemas de aprendizagem e transmissão de conhecimentos - e, ao mesmo tempo, pode trazer a "tentação" de reduzir ou excluir o papel essencial dos professores.

Existem hoje experiências digitais com literatura, a exemplo do escritor norte-americano Robert Coover, que encabeça o movimento de "cave writing", no qual o "leitor" imerge em um ambiente 3D e interage com o cenário e personagens da história como se vivesse em seu mundo. Isso muda para sempre a forma como se faz literatura?As experiências de escrita eletrônica, com ou sem 3D, ainda são marginais. E isso porque, provavelmente, se um autor espera de seu leitor a compreensão da obra que ele escreveu em sua coerência, sua identidade, sua totalidade (mesmo sem ler todas as páginas), o livro impresso continua até hoje o objeto material mais adequado para permitir este reconhecimento. Como sabemos, a leitura na frente da tela é fragmentada, descontínua, combina texto e hipertexto, mas não foca a obra em si. Daí a importância ainda marginal (menos de 10% das vendas nos Estados Unidos, menos de 5% nos países europeus) do mercado do livro eletrônico no negócio de venda de livros. Mesmo os autores que praticam amplamente a escrita eletrônica (aquela de blogs, sites, redes sociais) permanecem fiéis à publicação impressa. As experiências que você menciona vão mais longe porque o texto desaparece ou pode desaparecer em favor de um espaço habitado tanto pelos personagens da ficção quanto pelo leitor. O risco não é o de matar por esse realismo do irreal um dos mistérios da literatura, ou seja, o trabalho da imaginação a partir das palavras na página? O leitor parece ser mais livre na medida em que pode intervir na história, mas o preço dessa liberdade aparente não é o da mutilação de sua imaginação, inteiramente sujeita ao espaço definido para ele pelo autor?

Qual é a importância de livros que envolvam experiências digitais hoje para a cultura da leitura?Uma das maiores mudanças no mundo eletrônico é a possibilidade, pela primeira vez, de associar em uma única produção textos, imagens e até sons e celulares, letras ou música. A cultura escrita deve aproveitar esta oportunidade para inventar "livros" novos, tanto de ficção quando para o saber. Não devemos deixar apenas ao mercado de entretenimento, por exemplo aquele dos jogos eletrônicos, a capacidade inédita de articular diferentes linguagens em um mesmo projeto estético ou intelectual, como fazem, por exemplo, as artes do espetáculo.

No Brasil, há certa desconfiança dos professores em relação aos e-books e a outros meios de leitura eletrônica. Por que o senhor acha que isso acontece? Esta relutância ou resistência é muito compreensível (e ela é em parte minha também), já que o texto eletrônico desafia as categorias que definem a escrita, o livro, a obra. Quando ele é livre, gratuito, imediato, o texto eletrônico é muitas vezes coletivo, apaga o nome do autor, é fora da propriedade literária, e justapõe fragmentos. Quando se trata de escrever em forma de e-books, com textos publicados por edições que não permitem a cópia ou a impressão e que os "fecham" aos leitores, a relação é mais forte com o livro impresso, e não com a leitura descontextualizada de fragmentos, sem poder ou querer relatá-los na totalidade da qual eles fazem parte. A ruptura com a ordem da escrita que herdamos é forte e brutal, pois ela faz vacilar as noções de autor singular, de obra original e de propriedade intelectual. A consequência é, portanto, que se a escola não deve ignorar as plataformas de leitura eletrônica, ela deve ensinar seus usos e mostrar o que pode ser esperado em relação a formas mais convencionais de comunicação e publicação.

O que países como o Brasil, que ainda lutam com questões básicas como a alfabetização, podem fazer para transformar a leitura em uma prioridade?O Brasil e outros países comparáveis fizeram ou fazem da entrada na cultura escrita de todos os seus cidadãos uma prioridade justa e necessária. Esta é a chave para que seja estabelecida uma cidadania verdadeira e a possibilidade de um desenvolvimento social e econômico. Mas saber ler e escrever não pode se reduzir a exigências utilitárias. Os livros devem também fazer sonhar, divertir, permitir a reflexão, desenvolver o espírito crítico. A escola deve mostrá-lo, assim como devem acontecer campanhas públicas de instalar o livro e a escrita no coração da cidade, por meio de feiras de livro, encontros nas livrarias, programas nos meios de comunicação visual.

Como um estudioso das tendências de leitura, qual é a sua previsão de como as crianças de hoje vão interagir com a leitura e com os livros como adultos?Os historiadores são os piores profetas, estão sempre errados. Por isso, vou abster-me de qualquer previsão. Prefiro formular um desejo ou um sonho. Com a era digital e os textos eletrônicos, a humanidade possui uma terceira forma de composição, transmissão e apropriação da escrita, em adição aos dois precedentes: a impressão e a escrita manuscrita. Então, só podemos esperar que se estabeleça a coexistência entre essas três formas, que não correspondem nem aos mesmos hábitos de leitura, nem às mesmas necessidades da escrita. A impressão não removeu a publicação manuscrita, que sobreviveu até o século 19, e talvez mais tarde. A invenção do códice não fez os rolos desaparecerem totalmente nos tempos medievais. Por que a escrita eletrônica ou, mais genericamente, o mundo digital, deveria acabar com o controle manual da escrita, ou com as lógicas que controlam a publicação impressa de um livro, uma revista, um jornal, e que não são da web? A resposta depende, também, da nossa vontade coletiva.

16 de set. de 2011

Colhendo frutos



Professor Roberto colhe resultados
Olá, pessoal,
Sou o professor de Química e Física, Roberto Monteiro, atualmente trabalhando em 3 escolas da rede estadual no município de baixo Guandu, Dr Jones dos Santos Neves (EJA), José Damasceno Filho (Ensino Médio Regular) e Maria Helena Stein (Ensino Médio Regular), Conto com apoio das pedagogas Lenira Zandomenico e Lucinete Fisher, da coordenadora Janete Corona  e da ASE Fabíola Natali, exponho aqui parte dos resultados frutos do meu trabalho neste ano letivo nas 13 turmas para as quais leciono.
Tudo começa quando passei a me questionar sobre os resultados de trabalhos feitos em anos anteriores, percebendo a necessidade de maior colaboração por parte dos alunos. Observei que a grande maioria dos alunos não tinha motivação alguma para os temas desenvolvidos nas aulas, tratando os trabalhos pedidos somente como mero compromisso para obter pontuação mínima nas minhas disciplinas. Alguns alunos apenas se apropriavam de cópias, não dando a menor importância nem ao quê copiavam. Outros sequer se identificavam,  nem o próprio nome completo colocavam, trocando-o até mesmo por apelidos.  Faziam dos trabalhos uma verdadeira salada de "desconhecimento.
Diante do diagnóstico anterior, resolvi rever minha prática para motivar os alunos a melhorar os resultados. Salientei a importância do conhecimento das normas dos trabalhos acadêmicos. Uma aula no Lied ajudou no trabalho de pesquisa,  seguido de uma roda de conversa sobre as descobertas. A partir daí criamos as nossas normas que implicam em prazos, aprofundamento do tema na própria sala de aula, abolindo a entrega de trabalhos em folhas de cadernos com motivos, dentre outras. Neste momento percebi interesse e envolvimento dos alunos. Propus então que o tema partisse do próprio interesse deles.  
Daí surgiu o interesse pela relação entre o estudo dos Átomos e a fabricação de alimentos como   “O processo de produção do chocolate” e "O processo de produção do refrigerante". Com os temas escolhidos e aprovados pela maioria,  as regras determinadas, foi dado a partida. Dentre pesquisas e leituras nos materiais de apoio como livros didáticos, paradidáticos, revistas e outros, a internet no Laboratório de Informática das escolas, contribuiu de forma relevante para o aprofundamento do conteúdo. O interesse e a motivação dos alunos ficou expressa nas perguntas e questionamentos que faziam à medida que as dúvidas iam surgindo. A pesquisa na internet possibilitou aos alunos, além da leitura, a visualização de imagens. Incentivei aqueles alunos que habitualmente usam internet em casa, que explorassem mais o tema, assistindo pequenos vídeos. Indiquei sites e leituras em outros documentos antes de passar o que aprenderam para o papel. No dia da entrega, aproximadamente 96% dos alunos entregaram o trabalho em dia, e os que atrasaram só o fizeram por haver um motivo de força maior.

No momento do debate,  numa roda de conversa, deixei bem claro para eles, os alunos,  que aquele dia era o dia em que não iria ensinar, mas sim aprender. Seria o dia de agir e  interagir  com o tema, mostrar pontos relevantes, frisar a importância de fábricas de alimentos na sociedade, do emprego de conhecimento de Química e Física no ambiente de trabalho. O objetivo nesse momento era além de explorar o lado profissional do aluno, ajudar aqueles com dificuldade de entendimento; levá-lo a vincular o ensino de Química e Física administrado em sala de aula com o "lado de fora da escola", como conhecimento útil; conduzi-lo à percepção de que o conhecimento da Química e da Física não se dá apenas através de prova-caderno-trabalho, mas que se trata de um mundo de conhecimentos e pré requisitos que inclusive leva-os a obter bons empregos no nosso estado. Assim eles realizaram de forma brilhante um rico debate sobre os novos conhecimentos na área de Química.
Com muito entusiasmo, muitos alunos disseram que “- Agora eu sei como a Química está presente no chocolate e outros os alimentos”. A aluna Joeslaine do 2º Ano da EJA, da Escola Dr. Jones dos Santo Neves, assim como muitos alunos das outras 12 turmas, reivindicaram ao professor uma visita à fábrica Garoto em Vila Velha (ES), demonstrando interesse pelo real resultado do trabalho realizado.
Levei a reivindicação dos alunos à pedagoga Lenira, e o assunto está sendo estudado pela equipe técnica da escola.
A Pedagoga Lenira acompanhou passo a passo as aulas na Escola Dr Jones dos Santos Neves, fotografando momentos dos alunos no Lied, na biblioteca, entrevistando os alunos, dando todo o suporte com livros fornecidos pela Secretaria Estadual de Educação, e ainda vive salientando a importância de estudos mais dinâmicos e interativos por parte do aluno.
Fica aqui os meus agradecimentos aos colegas de trabalho pelo apoio dado e aos meus alunos por terem me proporcionado momentos ímpar de aprendizagem.
Roberto Monteiro peixoto
Professor

12 de ago. de 2011

Informática auxilia aulas para jovens e adultos


As aulas de Matemática da Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Escola Jones dos Santos Neves, em Baixo Guandu, passaram a contar com o auxílio da Informática e da Internet para facilitar o aprendizado dos alunos.
As aulas desenvolvidas no laboratório pelo professor Paulo Alex Dummer contextualizam os conteúdos aplicados em sala de aula. “A Matemática é muitas vezes temida pelos alunos. Com a utilização dessas ferramentas, que são mais descontraídas, podemos trabalhar o conteúdo de forma prática, desmistificando esse certo pavor pela matéria”, diz.


O professor acredita que com o uso da Informática nas aulas de Matemática também é possível trabalhar a inclusão digital, conhecer novas tecnologias e, principalmente, perceber a aplicabilidade do conteúdo no dia a dia. “Muitos alunos trabalham em comércio e outras atividades, então podem lá mesmo executar a elaboração de planilhas e conhecerem as fórmulas e não apenas os resultados”, destaca.

A troca de conhecimento e informação entre os alunos e a experiência adquirida pelo professor e pelos estudantes é destacada pelo docente. “A experiência no laboratório foi muito boa e proveitosa. O curso de capacitação ‘Mídias na Educação’, oferecido pela Sedu, abriu muitos horizontes com exemplos e ideias boas para trabalhar”, ressalta.




Publicado em:
11/08/2011 - 08:40
Texto: Letícia Bazet
Assessoria de Comunicação/Sedu 
Rovena Storch/ Aline Nunes/ Karolina Gazoni 

7 de ago. de 2011

Internet auxilia alunos da EJA no estudo de Química

Os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Estadual Doutor Jones dos Santos Neves, localizada em Baixo Guandu, estão ampliando seus conhecimentos das aulas de Química com o auxilio do laboratório de Informática da unidade.

O trabalho, coordenado pelo professor Roberto Monteiro, aborda o conteúdo de estrutura dos átomos e é uma das propostas do livro ‘Viver e Aprender’, adotado para atender às especificidades da EJA, contribuindo para potencializar as práticas e ações pedagógicas do professor e ampliar os conhecimentos dos alunos.

Durante as atividades, o professor utiliza os recursos da Internet para estimular a pesquisa sobre conceitos químicos nas etapas de produção de alimentos como chocolate, refrigerante, além de alguns aspectos a respeito da evolução das ideias sobre o átomo desde a antiguidade até os dias atuais.

Roberto destaca que a utilização da Internet torna conteúdos considerados difíceis, como o estudo da Física, Matemática e Química, mais divertidos e facilita a compreensão. “A diversidade de sites possibilita aos estudantes terem um grande número de informações sobre determinado tema e, durante as atividades, foi possível tirar dúvidas e curiosidades que em sala de aula muitas vezes não surgiam”, frisa o professor.



Texto: Maria da Glória Sarmento
Assessoria de Comunicação/Sedu




21 de abr. de 2011

Divulgando novo blog

Lógico que a cada momento surgem uma diversidade de blogs nessa blogsosfera. Esta postagem é dedicada à divulgação de um blog novinho, com poucos dias de atividade, mas já demonstrando características de que vai "bombar" . É o Filósofos do Século XXI de um grupo de alunos da 1ª série do Ensino Médio. Visitem, comentem, incentivem, os meninos estão dando show logo de cara. As primeiras postagens e o designer é do aluno Weslei Will. Vale a pena conferir o trabalho desses alunos. 

20 de abr. de 2011

Leituras... Releituras...

Encontrei este artigo publicado no blog Filosofia, postado por Sérgio Biagi Gregório, em 2008.

O texto é bem atual. Uma boa dica de leitura.

Educar para o Futuro

Como definir o futuro? Ele está perto ou distante? O futuro a Deus pertence? Deve-se educar apenas os jovens? E os adultos? Alvin Toffler, em O Choque do Futuro e Aprendendo para o Futuro, descortina-nos novos horizontes acerca deste tema. Ele diz: “Anteriormente os homens estudavam o passado para lançar luz sobre o presente. Inverti o espelho do tempo, convencido de que uma imagem coerente do futuro também pode nos fornecer uma infinidade de enfoques valiosos do presente”.

educação do futuro deve versar sobre o questionamento e a tomada de consciência de si mesmo. Com isso, teremos que buscar novas fontes de informação, novos rumos para o nosso progresso moral e intelectual. O ser humano não poderá ficar na dependência do outro, inclusive de livros que ditam as normas e os procedimentos de como atuar em sociedade. A educação deve seguir o exemplo de Nietzsche, que orientava a todos os seus leitores a abandonar o livro, depois de lido, tornando-o dispensável como a comida que passa pelo nosso corpo.

O presente deve ser uma antevisão do futuro e não uma extensão do passado. No passado há paradigmas, que são modelos de pensamentos que nos serviram em um dado momento. Thomas Kuhn, em Estrutura das Revoluções Científicas, diz que os paradigmas não são corrigidos pela “ciência normal”; esta apenas identifica anomalias e crises. De acordo com Kuhn, a mudança de paradigma se dá por uma alteração abrupta, por um salto, por um insight. Em realidade, espelha mais uma nova visão de mundo, totalmente diferente daquela que perdurava até então.

Projetar imagens otimistas aos jovens e aos adultos. Se esboçarmos um mundo tenebroso, a criança vai se lançar ao mundo com essa visão. Como formar um mundo melhor se a nossa mente tem-no como pior? O cérebro – um poderoso reservatório de idéias e pensamentos – tem uma zona, denominada de subconsciente, em que guardamos as lembranças do passado. Se as imagens gravadas, na infância, são negativas, é possível que esta pessoa, na idade adulta, tenha uma visão também negativa do mundo.

Os filmes de efeitos especiais, como Matrix e, mais recentemente, oSpeed Racer, ajudam-nos a prever o futuro. O ser humano deve se preparar para se adaptar ao mundo dos computadores, da terceira dimensão, da velocidade, dos jogos de ação, pois é isso que está nos mostrando a realidade. Projetando ainda mais o uso da tecnologia, podemos imaginar o que se nos espera. É possível que não tenhamos capacidade de saber como se faz, como funcionam essas máquinas. Como, porém, negar a sua existência?

Para detectar os futuros possíveis e prováveis, podemos fazer um pequeno exercício. Suponha que você tenha saído com um barco e, já em alto mar, o motor falhe. Como voltar a terra? Idéia 1: chamar a Guarda Costeira pelo rádio. Não há rádio à bordo; idéia 2: remando. Não há remos; idéia 3: içando uma vela. Não há velas. Idéia 4: saltar do barco e empurrá-lo. Há tubarões no mar. Essas dificuldades obrigam-nos a pensar em uma nova solução, obrigam-nos a desenvolver o pensamento criativo.

Ninguém é uma ilha. Todos dependemos de todos. Esta postura de interdependência é muito útil para o futuro, pois o mundo se tornará cada vez mais globalizado.
São Paulo, 16/5/2008

22 de dez. de 2010

Precisando atualizar... Esperar as férias!!!

Precisando muito atualizar este espaço. Acredito que só mesmo nas férias. tanta coisa para dizer, para compartilhar para mostrar... Enquanto aguardamos deixo aos amigos uma mensagem de Boas festas!!!



29 de out. de 2010

Percepções... Pensamentos espontâneos...

Minha aluna de 8 anos, que já pegou a boa mania de escrever poemas, me presenteou com esta produção. Fiquei encantada com a percepção dela para o momento atual. As ideias são genuínas, mexi apenas na estrutura , na organização dos versos.

MUNDO COLORIDO
NO FUNDO 

DO CORAÇÃO
AMOR...
PARAÍSO...

SERRA OU DILMA
NÃO SEI
O QUE SEI
É QUE O BRASIL
FICA NO FUNDO
DO NOSSO CORAÇÃO.

Ágata Bartelli Araújo
2ª série - 8 anos

14 de out. de 2010

Hoje, comemoramos o dia "D" da Leitura na rede estadual.

Nada melhor do que comemorar o dia D da Leitura com o poema da Débora Brunow.

Todas as cores do meu lugar

VERDE, AMARELO
NO MEU LUGAR
AINDA BELO.
VERDE
DE TODAS AS CORES
ESCURO, MUSGO, CLARO
DAS PASTAGENS,
DOS CAFEZAIS
NO MEU LUGAR
DE MUITAS CORES
DE POUCAS FLORES.

A BOIADA
DE TODAS AS CORES
BRANCA, PINTADA, MARROM,
VAI DANDO O TOM
NO COLORIDO
POUCO FLORIDO
DO MEU LUGAR
DE POUCAS MATAS
MUITAS PASTAGENS
ONDE OS RIACHOS
DE ÁGUAS RASAS
REFLETEM TRISTES
TODAS AS CORES
DESSA PAISAGEM
TÃO CASTIGADA
DO MEU LUGAR.

NA PRIMAVERA
DO MEU LUGAR
A NATUREZA
AINDA BELA
MUDA O TOM
DO COLORIDO
POUCO FLORIDO
DE MUITAS CORES
DAS POUCAS ÁRVORES
SAPUCAIAS, IPÊS, ANGICOS,
QUE ANTES VERDES
AGORA ROXAS,
LARANJAS, AMARELAS,
ENCHEM OS OLHOS
DE MUITAS CORES
CURAM AS DORES
COM UM ARCO-ÍRIS
DE ESPERANÇA.

E A BOIADA
VAI DANDO
O TOM
A PRIMAVERA
MUDA O TOM
DO COLORIDO
POUCO FLORIDO
DO MEU LUGAR.



Débora Brunow -  4ª série
Escola Estadual Unidocente de Ensino Fundamental Km 20 do Mutum

12 de out. de 2010

Mais poemas!!! Mais um dos finalistas!!!

A leitura deve ser feita por página de acordo com as colunas. Para melhor visualização clique na página.



Este poema foi desclassificado por termos apresentado em duas páginas. A regra da olimpíada era que apresentado em colunas em apenas uma página. Valeu!!! Ficaram todos lindos e estamos aí divulgando.